Quando requisito livros na biblioteca não sou obrigada a lê-los lá, posso lê-los em casa, na rua, no jardim.
Quando interessa às editoras, estas enchem a boca para fazer comparações com o analógico, mas não perdem uma oportunidade para nos retirar direitos no digital.
@paulasimoes @marado a coisa que eu mais odeio no capitalismo é quando eles adicionam restrições artificiais aos produtos.
"O livro é digital, mas só uma pessoa pode ler de cada vez" é um exemplo clássico. É fazer esforço pra piorar o mundo.
@beto @paulasimoes (no caso Português não sei, mas genericamente) tem sido pior. No livro físico, a biblioteca só pode emprestar cada livro a uma pessoa de cada vez, mas ao menos pode emprestar quantas vezes quiser, a quantas pessoas quiser, durante quanto tempo quiser. No digital, em vez de comprarem o livro andam a pagar licenças, com restrições (por ex. número máximo de requisições e duração da licença). É como se as bibliotecas não pudessem comprar DVDs e tivessem de os ir alugar ao videoclube, só que pior.
Criação artificial de escassez... patentes, licenças, concessões vão todas nessa mesma direção.