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@paulasimoes é espantoso como permitimos, enquanto sociedade, que entidades parasíticas como esta se definam a elas próprias como defensoras máximas de todo um corpus de produção artística.

Estudei música muitos anos, em contacto com inúmeras orquestras, grupos musicais e compositores. Tanto para obras antigas como para recentes, as fotocópias eram o meio de divulgação habitual entre cada grupo (acima de tudo, eram a única forma prática de passar uma partitura a todos para praticar! O papel vai-se estragando, sobretudo em cima de n estantes de orquestra). É surreal para mim pensar que algum compositor se vá ofender com esta prática.

É mais que evidente que, ao não permitirem que músicos estudem e divulguem uma obra, ela eventualmente desaparecerá do conhecimento do público e das pessoas do próprio meio. Quando uma obra é remetida ao vazio, perdem as pessoas e perde o compositor.
Público

@paulasimoes a solução certa seria parar de deixar as partituras de fora da excepção da cópia privada - mas boa sorte com isso... seja como for gostava de saber o racional da IL para não propor isso mesmo.

Público

@marado a cópia privada não cobre a reprodução pública que estas filarmónicas fazem, nem as cópias que a direção faz para distribuir pelas pessoas que tocam (a cópia privada só se aplica a pessoas singulares)

Público

@marado bem a reprodução pública já deve pagar taxas, mas ainda assim aplica-se a segunda parte do meu toot anterior